domingo, 30 de agosto de 2009

O Maior Amor !



O MAIOR AMOR
Numa aldeia no Vietña, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata, enquanto as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de 8 anos, considerada em pior estado. Era necessário chamar ajuda pelo rádio e após algum tempo, um médico e uma enfermeira da marinha do EUA chegaram ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue.Era urgente fazer uma transfusão, mas como ?
Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali tinha sangue. Reuniram as crianças e, entre gesticulações arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante, e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.
Passado algum tempo, ele deixou escapar um soluço e tampou o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se estava doendo e ele negou.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a perguntar-lhe novamente, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto.
Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O médico pediu que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando coisas e o rostinho do menino foi se aliviando...
Minutos depois, ele estava novamente tranqüilo. A enfermeira então explicou aos americanos.
- Ele pensou que iria morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e achando que ia ter que dar todo o sangue para a menina não morrer.
O médico aproximou-se dele e, com a ajuda da enfermeira, perguntou :
- Mas, se era assim, porque se ofereceu para doar sangue ?
E o menino respondeu :
- Ela é minha amiga.
Esse é o maior gesto de amor que podemos oferecer a alguém que amamos, a nossa vida, para que outra continue a sua.
Essa é uma história real ocorrida durante a guerra do Vietnã e nos mostra como o exemplo de um pequenino pode nos atingir como uma bomba, num mundo onde o amor deveria ser o grande diferencial e serve como exercício de sensibilização e inteligência intrapessoal.
Muita coisa pode ser feita ainda neste mundo. Muita gente precisa de atos de amor de nossa parte. O que realmente temos feito a favor de alguém ?
Quando as pessoas descobrirem o valor da amizade, a vida se tornará melhor, porque vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém.
“Na prosperidade nossos amigos nos conhece ; na adversidade conhecemos nossos amigos”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada, fico feliz em ver você por aqui.