sábado, 24 de abril de 2010

Vida Efêmera



Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,

talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas Flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.

Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden

E tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E... descuidamos. Cuidamos pouco, de nós, e dos outros.

Nos entristecemos por coisas pequenas, e perdemos muitos minutos preciosos... Perdemos dias, às vezes Anos!

Nos calamos quando deveríamos falar. Falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso “ porque não estamos acostumados com isso” , e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.

Reclamamos do que não temos, Ou Achamos que não Temos o suficiente.

Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.

Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.

E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.

E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, Porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?

Agora, hoje, ainda há tempo... Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Mas, ainda há Tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.

É tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

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